Embora sejam inicialmente silenciosas, as hepatites virais podem levar a complicações sérias como a cirrose quando não diagnosticadas precocemente. Isso acontece porque os vírus causadores da doença geram uma inflamação crônica e silenciosa no fígado, que é o segundo maior órgão do corpo humano, responsável por secretar e metabolizar substâncias importantes para a manutenção da saúde.

No Brasil, os tipos de hepatites virais mais comuns são A, B  C, mas existe a D e E também. Embora algumas delas – como a hepatite A -, possam ter evolução benigna, sem deixar sequelas, outras podem levar a danos graves para a saúde. 

Os sintomas da hepatite podem ser parecidos com os de outras doenças. O indivíduo pode se sentir cansado, apresentar febre, tonturas, enjoos, vômitos e dores abdominais, além de pele e olhos amarelados (icterícia). Os sintomas costumam aparecer depois do período de incubação, que varia de acordo com o tipo do vírus.

Há casos em que não há a manifestação de sintomas, chamados assintomáticos; daí o motivo de ser conhecida como doença silenciosa. É necessário manter em dia os exames de rotina que podem identificar o vírus. Quando a doença não apresenta sintomas e, consequentemente, não é tratada, a infecção pode evoluir para cirrose ou câncer no fígado.

Abaixo tudo sobre as Hepatites:

HEPATITE A – transmissão oro-fecal, por água e alimentos contaminados ou contato pessoal com pessoas infectadas. O vírus da hepatite A tem distribuição mundial e apresenta maior disseminação em áreas onde são precárias as condições sanitárias e de higiene da população. Nestas áreas, a hepatite A apresenta-se como uma doença típica da infância. Com a melhoria das condições sócio-econômicas, os adultos jovens constituem o grupo mais susceptível à infecção.

HEPATITE B – via primária de transmissão é a parenteral, por contato com sangue e hemoderivados. É também transmitida por contato sexual e de mãe infectada para o recém nascido (durante o parto ou no período perinatal). Grupos de alto risco incluem os usuários de drogas injetáveis, homossexuais/heterossexuais com múltipos parceiros.

HEPATITE C – a forma mais comum de transmissão é a parenteral, por exposição percutânea direta ao sangue, hemoderivados ou instrumental cirúrgico contaminado. Receptores de sangue e derivados, usuários de drogas injetáveis, pacientes de hemodiálise e profissionais de sáude (vítimas de acidentes pérfuro-cortantes) apresentam alto risco de infecção pelo HCV.

HEPATITE D – O agente Delta é um vírus defectivo que precisa, para sua replicação e expressão, da função auxiliar do vírus da hepatite B. A forma de transmissão é similar à da hepatite B. A hepatite D apresenta caráter endêmico nas regiões de alta prevalência para a hepatite B, onde a transmissão se dá principalmente por vias não-parenterais (vertical ou por contato pessoal ). Nos países apresentando baixa prevalência para a hepatite B, a infecção pelo vírus Delta ocorre principalmente entre os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos.

HEPATITE E – a forma mais freqüente de transmissão é por ingestão de água contaminada; menor probabilidade de transmissão por contato pessoa. O vírus da hepatite E (HEV) assim como o da hepatite A, causa uma infecção benigna que não evolui para a forma crônica. Os casos mais graves são observados entre as gestantes: 20% das que contraem o HEV evoluem para a forma fulminante, fatal em 80% dos casos.

Cuide-se, Vacine-se!

Fonte: https://www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/vivalle/noticias/artigo/hepatites-virais-entenda-os-diferentes-tipos-da-doenca

http://www.fiocruz.br/bibmang/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=98&sid=106

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